segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fazendo hora com o Tempo.



Era tanta felicidade, no domingo de ontem ao lado dele, que a seguinte pergunta me veio à mente:

Como a gente faz pra esse momento aqui durar mais?

Há certas inquietudes que nos vêm à mente como se não tivéssemos parado pra pensar naquilo antes. Acontece uma guerra dentro da sua cabeça e, logo em seguida, uma pergunta é formulada. Pergunta questão de prova, como diziam meus professores do terceiro ano pré-vestibular. Reflete-se sobre aquilo e pá, você se vê falando o que pensou. Você questiona na busca por uma resposta ou mesmo por várias respostas, o que vai te deixar ainda mais confuso, ou não.

No meu caso, eu penso com meus botões e alimento um desejo incontrolável de compartilhar aquela angústia com alguém.  Então eu lanço o desafio pra quem está ali de bobeira conversando comigo. Mais uma vez, o meu namorado foi o desafiado. E perguntei sem alterar uma palavra do que estava se passando na minha cabeça:

- Como a gente faz pra esse momento aqui durar mais?

E aí ele respondeu rápido como se fosse uma questão de lógica:

"- Ué! Registrando! Vamos já lá fora bater fotos"

Achando a ideia ótima, eu respondo:

- Olha, não tinha pensado nisso. Daria uma boa propaganda de máquina fotográfica essa nossa conversa.

Registramos cada momento feliz que aconteceu. Registramos cada pose inventada, cada careta pintada no rosto, cada biquinho de beijo. Registramos cada um de nós, e cada um de nós dois em um só. A gente se eternizou ali.

E como não se vive só de imagens, resolvi relatar isso aqui agora, só pra garantir a permanência daqueles momentos também na escrita. Só pra fazer hora com o tempo e sua obsessão de querer passar rápido.

O tempo feliz, pra nós dois, passa devagar, devagarinho. Tudo que é bom dura muito.

4 comentários:

Margareth (Margô) disse...

Que lindo Elaine!

Lendo o que você escreveu fui me reconhecendo. Gosto de registrar tudo que estou vivendo, a máquina fotográfica é minha companheira.rss
Procuro escrever um pouco mas ainda estou crua... engatinhando.
Não que eu saiba escrever, é que quero deixar registrado alguns momentos da minha vida para me lembrar, e para que minha geração futura me conheça, isso se gostarem de ler, como eu.rss
Você escreve muito bem, já ganhou uma fã.
Voltarei... sempre!

Beijo

Elaine Pacheco disse...

Oi, Margô! Vibrei tanto aqui ao abrir o e-mail e ser avisada assim que meu blog ganhou uma fã. Você, com jeito simples, confirmou a alegria que meu coração sente ao ver a repercussão do que escrevo. Sabe, isso me faz feliz. Isso de saber que outras pessoas se identificam, de saber que posso ajudar os outros através da escrita, de fazer os outros felizes. E isso tudo por meio de relatos sinceros e de uma escrita despretensiosa. Eu me divirto entre essas Três Paredes e fico esperando, ansiosa, que, quem for me ler, se divirta também.

Hoje minha felicidade ganhou mais outro nome: Margô.

Obrigada por deixar sua marca aqui, e volte sempre! É muito bem vinda!
;**

Margareth (Margô) disse...

De nada Elaine... vou onde gosto, onde me sinto bem. Foi o que senti quando cheguei aqui no seu cantinho.
E acredite, só quem tenta escrever (como eu) sabe reconhecer e valorizar essa arte que é escrever.
E acredite, você é boa.

Elaine Pacheco disse...

Ow, Margô! Me deixa com sorriso bobo assim. (:

brigada ;**