Porque janelas e portas abertas não são suficientes pra ver o mundo e as pessoas lá fora, tive que demolir uma das quatro paredes.
sábado, 24 de abril de 2010
Mais perto
Eu devo estar mais perto.
Apesar das pernas curtas, preciso me distanciar o mais depressa possível da frieza do longe. Vou percorrer esse chão gelado através de grandes passadas e chegar mais perto das pessoas queridas.
Eu devo estar mais perto pra apertar alguns laços que o tempo e a distância muitas vezes podem deixar frouxos,quase a desatar. Eu realmente sinto essa necessidade de agir.
Vou ligar esses elos fragilizados e sei que na outra ponta, como numa brincadeira de cabo-de-guerra que acaba em paz, vão estar aquelas preciosas pessoas cheias de força pra compartilhar.
sábado, 3 de abril de 2010
Tantinho de história pra contar
Meu maior receio é não ter um tantinho de história pra contar. É por conta disso que tenho deixado as portas sempre abertas pra ir e voltar assim que me der vontade. Tenho deixado papel e caneta fáceis de encontrar.
Vou juntando os pedacinhos de contos que decidi fazer parte, primeiramente como um tímido personagem, posteriormente como peça-chave. Vou unindo as partes pra quem sabe, no final, resultar em algo de caráter surpreendente. Vou assimilando no decorrer dos capítulos que é do resto que se tira o maior proveito.
Estou aqui como uma criança, daquelas desengonçadas que, de tanta espontaneidade, fazem rir; daquelas de olhos redondos fixados no que parecer novo.
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