[...]
"Que tal uma Associação dos Roedores Anônimos de Unhas, na qual as pessoas fariam encontros semanais para dar força uma a outra e contar há quantos dias não mastigam as pontinhas de si mesmo?
Sábado passado, no almoço, eu tive a impressão de que esse tipo de encontro pode funcionar. Estavam ao meu lado, na ponta da mesa, duas mulheres que não conseguem deixar as próprias unhas em paz. Uma eu conheço bem, a outra conheci na hora. Foi bonito ver como as duas, que jamais haviam se visto, rapidamente passaram a trocar informações sobre o mau hábito comum: desde quando? Em que circunstâncias? Como você lida com isso? Eu fiquei ali olhando, escutando, pensando. Continuo sem entender por que as mulheres roem unhas, mas desde então fiquei com a sensação de que há nesse mistério certa beleza, equivalente, em outro plano, à beleza de longas unhas pintadas."
Por Ivan Martins, editor-executivo de Época.
Porque janelas e portas abertas não são suficientes pra ver o mundo e as pessoas lá fora, tive que demolir uma das quatro paredes.
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Risco alheio: "Vanguart" da Mallu Magalhães
Pronto, esta é uma das canções com a qual me identifico. Muito bom, Mallu!
Ah, se eu fizesse tudo que eu sonho.
Se eu não fosse assim tão tristonho
Não seria assim tão normal
Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Fosse um pouco mais feliz
Levantasse o meu astral
7 dias vão e eu nem fui ver
7 dias tão fáceis de se envolver
Ah, se eu tivesse fotografado
Se eu tivesse integrado
Ao mundo sobrenatural
Ah, eu seguiria o realejo
Desenharia o que eu vejo
No meu cereal
30 dias do mês que ficou pra trás
E eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só pra ser especial
7 dias vão não e eu não fui ver
São 7 dias tão fáceis de se envolver
30 dias do mês que ficou pra trás
Eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só pra ser especial
http://www.vagalume.com.br/mallu-magalhaes/vanguart.html#ixzz1WHG80mia
Ah, se eu fizesse tudo que eu sonho.
Se eu não fosse assim tão tristonho
Não seria assim tão normal
Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Fosse um pouco mais feliz
Levantasse o meu astral
7 dias vão e eu nem fui ver
7 dias tão fáceis de se envolver
Ah, se eu tivesse fotografado
Se eu tivesse integrado
Ao mundo sobrenatural
Ah, eu seguiria o realejo
Desenharia o que eu vejo
No meu cereal
30 dias do mês que ficou pra trás
E eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só pra ser especial
7 dias vão não e eu não fui ver
São 7 dias tão fáceis de se envolver
30 dias do mês que ficou pra trás
Eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só pra ser especial
http://www.vagalume.com.br/mallu-magalhaes/vanguart.html#ixzz1WHG80mia
Que tal uma smurfdancinha?
Sabe aquela simplicidade com fortes indícios da tal Felicidade? Enquanto "smurfdançava" no final da sessão de Smurf com a Larinha (irmãzinha do namorado), tive essa sensação. Então, que tal uma smurfdancinha?
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
"Algo diferente"
E lembrando do vídeo, que é sucesso no youtube ( " - Hoje, resolvi fazer algo diferente"), na batalha do dia a dia no trabalho, compartilho com a equipe o seguinte pensamento: Pra fazer algo diferente, basta parar um pouco pra pensar e se perguntar: - Então, como seria se fosse de outra forma?. Assim, cedo ou tarde, surgem milhões de respostas. E essa foi a reflexão do dia.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Amor: primeiro e último
Tem gente que não bota fé que o primeiro amor pode ser único e sempre. Só acredita quem sente. Desculpa aí, galera que se frustrou. Queria eu que vocês tivessem a mesma sorte!
sábado, 20 de agosto de 2011
Eis aqui uma Ex
Eis aqui uma ex-roedora de unhas, ex-consumidora de refrigerantes, ex- moça dos cabelos longos, ex-garota calada e outras exs as quais não me vêm à memória agora. Depois dessas pequenas mudanças, percebo que, em meu organismo, há menos males, menos açúcar, menos comodismo; enfim, vários menos que me permitem ser mais com muito menos.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
"Chegadinho"
Comprei dois saquinhos plásticos de uma espécie de "hóstia" gigante, sutilmente açucarada. O vendedor parece que viu o brilho nos meus olhos e ofertou: "- É um e cinquenta um pacote, mas faço dois por dois reais." Hum...fiquei tentando lembrar o nome. Minha sorte foi conversar com um estranho e ele me dizer que se chamava "chegadinho" Parece que, nem quando criança, eu sabia o nome
. Só sabia de cor o barulhinho que fazia o homem ao bater no triângulo como um mini-sino, como um aviso da hora da Virgem Maria.
Minha alegria foi avistar aquele vendedor de "chegadin", como chamam aqui em Fortaleza. Como pode farinha de trigo, goma, água e açúcar deixar alguém tão feliz? Mais gostoso ainda é você comer e rir ao mesmo tempo da confusão de farelos tentando fazer parte da estampa da sua roupa.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
"Eu quero uma casa no campo"
Em cada corredor, muitos, muitos fumantes. Em cada avenida, muitos carros irregulares, voando em nuvens nebulosas. Pura poluição, quando poderia ser ar puro. Só ando por aí prendendo minha respiração. E como cantava a Elis: "eu quero uma casa no campo" Isso se o campo já não tiver na mesma situação..
sábado, 6 de agosto de 2011
Letra e Melodia: Bem-te-vi mundo melhor
Eu quero, sinto, posso ver
Sua alma estar, permanecer
Parece que brotou em mim
No meu jardim, o seu jasmim
Eu sou capaz de dissipar
A tempestade que vem lá
É só o bem- te - vi dizer
Que o Sol resolveu nascer
Só pra trazer mundo melhor
Eu quero, sinto, posso ver
Mesmo que eu não possa ter
Sempre resposta aos meus porquês
Ouvi o bem - te - vi dizer
Que Deus existe , por que não?
Eu quero, sinto, posso ouvir
O bem-te-vi chegar aqui
E de mansinho me dizer
Que vem aí mundo melhor
Eu quero, sinto, posso ser
Estar, permear, colher
‘inda bem que vi mundo melhor
Sua alma estar, permanecer
Parece que brotou em mim
No meu jardim, o seu jasmim
Eu sou capaz de dissipar
A tempestade que vem lá
É só o bem- te - vi dizer
Que o Sol resolveu nascer
Só pra trazer mundo melhor
Eu quero, sinto, posso ver
Mesmo que eu não possa ter
Sempre resposta aos meus porquês
Ouvi o bem - te - vi dizer
Que Deus existe , por que não?
Eu quero, sinto, posso ouvir
O bem-te-vi chegar aqui
E de mansinho me dizer
Que vem aí mundo melhor
Eu quero, sinto, posso ser
Estar, permear, colher
‘inda bem que vi mundo melhor
Letra e Melodia: Desculpa
Embalou nosso equilíbrio
na corda bamba
Não vê que já basta?
É o fim, é fim de semana
Nos dê uma folga,
deixe-nos quietos
em nosso canto,
onde a gente possa, enfim,
oxigenar o peito aflito, soltar o pranto
Embalou nosso equilíbrio
Isso cansa, essa sua dança
por que sempre ditar o ritmo?
Não vê que ninguém aqui é mais criança?
Saímos sim da linha
você não manda
Já tentamos e cansamos
Não nos habituamos
ao seu jeito grosso, insano
Você perturba mentes
sua acidez debilita
nosso estômago,
nosso âmago
O laço do nosso sangue
já desatou várias vezes
Você vem, pede desculpa
Logo vem e põe a culpa
na velha infância
Diz que uma pedra bateu na sua cabeça
e lhe deixou tonta, amarga, sem esperança
Já tentei compreendê-la
Pesquisei no seu Diário de tormentos
Mas não deu tempo
você veio agressiva como sempre
sua voz aguda e insistente
martelando minha mente
Já tentamos, já sonhamos
com sua cura
Vez por outra se renova a esperança
Que ternura
É você pedindo desculpa:
" - Desculpa,
me desculpa
Desculpa
me desculpa mais
uma vez."
na corda bamba
Não vê que já basta?
É o fim, é fim de semana
Nos dê uma folga,
deixe-nos quietos
em nosso canto,
onde a gente possa, enfim,
oxigenar o peito aflito, soltar o pranto
Embalou nosso equilíbrio
Isso cansa, essa sua dança
por que sempre ditar o ritmo?
Não vê que ninguém aqui é mais criança?
Saímos sim da linha
você não manda
Já tentamos e cansamos
Não nos habituamos
ao seu jeito grosso, insano
Você perturba mentes
sua acidez debilita
nosso estômago,
nosso âmago
O laço do nosso sangue
já desatou várias vezes
Você vem, pede desculpa
Logo vem e põe a culpa
na velha infância
Diz que uma pedra bateu na sua cabeça
e lhe deixou tonta, amarga, sem esperança
Já tentei compreendê-la
Pesquisei no seu Diário de tormentos
Mas não deu tempo
você veio agressiva como sempre
sua voz aguda e insistente
martelando minha mente
Já tentamos, já sonhamos
com sua cura
Vez por outra se renova a esperança
Que ternura
É você pedindo desculpa:
" - Desculpa,
me desculpa
Desculpa
me desculpa mais
uma vez."
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Risco alheio: Livro Amarelo - "A História de Hoje"
Encantada com Literatura infanto-juvenil. Realmente a alegria invade até o coração duro e a mente de pouca imaginação de gente que se diz "grande".
História: "Quando 'Menino' era apenas uma palavra" - p. 14-15
De Regina Drummond e Taciana V. Ottowitz:
"Queria preparar uma bagagem, nem que fosse só uma trouxinha para colocar na ponta de uma vara, mas não sabia o que era bagagem, nem trouxa, nem vara, nem quem poderia ajudá-lo a descobrir. Afinal, era para descobrir as coisas que ele estava saindo pelo mundo afora.
Sem pensar mais, "menino" foi andando. Logo, encontrou uma porção de palavras.
Algumas cruzavam com ele, apressadas, outras nem o olhavam, aquelas batiam de frente com ele e nem se desculpavam. Umas estavam sentadas, vendo a vida acontecer. Outras estavam deitadas, totalmente indiferentes ao que acontecia ao seu redor. Havia as que caminhavam sem olhar para os lados, mas havia também aquelas que procuravam conversa com as vizinhas e não paravam de falar.
Que confusão! "Menino" não entendia nada do que as palavras diziam. Ele foi passando por uma imensidão delas, às vezes em longas filas; outras, soltas e desconexas; e ainda havia as que se amontoavam e perdiam de vez o significado que nunca tinham tido...
Algumas palavras eram longas e precisavam de muitas letras para se formar, enquanto outras eram tão curtas que não precisavam mais do que duas letrinhas de nada para se mostrar. E ainda havia as palavras humildes, que abaixavam a cabeça, mesmo sendo enormes; e as arrogantes, que nem se importavam de ser pequenas e olhavam de cima para as outras, como se fossem melhores ou mais interessantes."
História: "Quando 'Menino' era apenas uma palavra" - p. 14-15
De Regina Drummond e Taciana V. Ottowitz:
"Queria preparar uma bagagem, nem que fosse só uma trouxinha para colocar na ponta de uma vara, mas não sabia o que era bagagem, nem trouxa, nem vara, nem quem poderia ajudá-lo a descobrir. Afinal, era para descobrir as coisas que ele estava saindo pelo mundo afora.
Sem pensar mais, "menino" foi andando. Logo, encontrou uma porção de palavras.
Algumas cruzavam com ele, apressadas, outras nem o olhavam, aquelas batiam de frente com ele e nem se desculpavam. Umas estavam sentadas, vendo a vida acontecer. Outras estavam deitadas, totalmente indiferentes ao que acontecia ao seu redor. Havia as que caminhavam sem olhar para os lados, mas havia também aquelas que procuravam conversa com as vizinhas e não paravam de falar.
Que confusão! "Menino" não entendia nada do que as palavras diziam. Ele foi passando por uma imensidão delas, às vezes em longas filas; outras, soltas e desconexas; e ainda havia as que se amontoavam e perdiam de vez o significado que nunca tinham tido...
Algumas palavras eram longas e precisavam de muitas letras para se formar, enquanto outras eram tão curtas que não precisavam mais do que duas letrinhas de nada para se mostrar. E ainda havia as palavras humildes, que abaixavam a cabeça, mesmo sendo enormes; e as arrogantes, que nem se importavam de ser pequenas e olhavam de cima para as outras, como se fossem melhores ou mais interessantes."
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