quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Ana - a mais linda que já vi - viu o texto. Muita emoção.

Descobri que melhor do que escrever sobre pessoas bonitas, é fazer essas pessoas tomarem conhecimento do que escrevi sobre elas. Descobri isso hoje, quando entrei em ação: acessei o Três Paredes, busquei por "A Ana mais linda que já vi", encontrei rapidinho e mandei pra impressora. Caminhei até a máquina com ansiedade. Vi que o texto no blog rendeu duas folhas. Achei a fonte um tantinho pequena, mas resolvi não imprimir de novo. Seria desperdício de papel. Além do mais, logo a impressora poderia fazer doce pra mim, piscar luzinhas vermelhas e não imprimir mais. Também imaginei que a homenageada em questão não caberia em si de curiosidade, se utilizando de qualquer meio (lupa, quem sabe) para tornar aquelas letras legíveis e, assim, decifrar o que está lá.

Ei, você leitor que acompanhou minha história com a "Ana mais linda que já vi", hoje eu entreguei a impressão do texto para ela ler (de modo baixinho, silencioso ou em voz alta. Não sei como foi sua forma de ler, já que deixei secretamente em sua mesa para ser a surpresa do dia). Só sei que a Ana leu sim, cada letra, cada vírgula, cada possível erro ortográfico/gramatical. Ela veio me entregar, pessoalmente, sua resposta num papel dobrado com todo carinho. Não estava escrito à mão. Ela fez questão de digitar também, assim como o meu estava digitado no blog. O conteúdo só podia ser lindo, claro, vindo de uma pessoa linda:

" Estou lhe escrevendo, porque não vou conseguir falar com você, pois estou muito emocionada pela sua amizade, ou melhor dizendo, pela demonstração de seu amor e de teu grande talento. Você escreve muito bem.
 LINDA é você, pois tem a capacidade de mexer com o interior da pessoa com as palavras. Você chama isso de mania, eu chamo isso de TALENTO. Vou guardar na minha caixinha de tesouro que tenho em casa e, sempre que vou arrumar meu guarda-roupa, abro esta caixinha e fico horas vendo cada joia guardada.
Que Deus lhe abençoe e que todos os seus sonhos e metas em sua vida sejam concretizados.
De sua mãe, irmã, amiga...
Ana"

Sim, eu entreguei mesmo o texto pra Ela, a protagonista da história. Quer dizer, muita responsabilidade pra quem escreve sobre alguém que gosta tanto. Como descrever essa pessoa? Como chegar, por meio de palavras apenas, ao mais próximo possível do jeitinho especial de ser daquele(a) querido(a)? Eu fico em estado de tensão, sério! Geralmente, passo meses com ideias, diálogos decorados e as minhas impressões do momento vivido junto da pessoa. Simplesmente banco a egoísta e fico guardando histórias fofas na minha gaveta com fechadura. Não divido com ninguém; a não ser com as várias Elaines que formam a minha identidade. Fico assim, escondendo cenas que poderiam ser relatadas instantaneamente, mas talvez com poesia crua, verde ainda pra ser retirada do pé. E até que tem sim o lado bom de demorar a colocar no papel. Permaneço assim até falar pra mim mesma o que diria meu professor " O impossível não é tão impossível assim. É uma possibilidade" Aí, decido vir pra cá (tresparedes.blogspot.com) ou já ir fazendo um rascunho no meu caderninho, presente que ganhei de outra amiga muito querida; foi a maneira que ela encontrou de me incentivar a nunca sequer pensar em demorar a escrever ou parar de escrever.

Então, depois de expulsar o egoísmo de mim, de pensar na frase " o impossível não é tão impossível assim", vou em busca das possibilidades de contar aquela história especial pra mim e, em breve, especial também para o outro (assim eu sonho) que for ler. É meio complexo, mas simplesmente venho aqui, no Três Paredes, e decido compartilhar algo de bom. Fico esperando que você goste, que você viva a história comigo.

3 comentários:

Margareth (Margô) disse...

Oi Elaine, tudo bem?

Isso tudo que você faz é o que quero fazer, algum dia, quem sabe! Quem sabe não, eu sei.rss

Quero muito escrever sobre as pessoas que fazem parte da minha vida, também sobre aquelas que as vezes só passam... mas que com certeza deixam marcas, sejam elas boas ou ruins. Ninguém passa por essa vida imperceptível, não é mesmo?

Tenho no meu blog rascunhos onde falo sobre meu filho, sobre meu irmão, mas estão lá, inacabados.

Não tinha lido o texto à que você se refere, como sabe cheguei há pouco tempo no seu Blog, claro que agora deu curiosidade e vou lá, conhecer a Ana!




Margareth (Margô) disse...

Ah, ia me esquecendo.

Ontem estava no facebook e meu filho veio me perguntando como poderia saber se uma menina estava a fim dele. Na hora lembrei do texto do Ivan Martins (da revista Época, lembra?), falei sobre "olhar para ela", dei alguns outros conselhos/dicas e copiei no meu face o texto do Ivan e é claro, logo em seguida o seu.

Como te falei naquela postagem, acho que, o que você escreveu é um complemento (ou uma confirmação)do texto do Ivan. Meu filho leu e entendeu.rss

E mais uma vez quero te cumprimentar pelo seu talento nessa arte tão linda que é escrever.

Se quiser dar uma olhada no meu face para ver seu texto (nas minhas notas) eu passo o link por e-mail, ok?

Bom feriado!

Elaine Pacheco disse...

Margô, você é um amor. Rimou! xD
Olha, você acha que eu não fui ainda conhecer seu blog, é? Já bisbilhotei, curiosa pra saber mais de ti =D
Então, tô perdoada por bisbilhotar, né?
Por favor, treina bem muito e finaliza os textos que você diz estarem "inacabados" Eu li um livro perfeito pra incentivar a gente que tenta escrever. O título: Escrevendo com a Alma - de Natalie Goldberg. Essa escritora vive viajando, dando aulas de workshops para aspirantes a escritores. Logo, é muito legal o livro porque ela vai relatando suas experiências com seus alunos e dando muitas dicas pra quem quer praticar a escrita. Você precisa ler! Margô, escrever não é um dom, é muito, mas muito exercício. Vamos nos exercitar bastante? Pode contar com meu apoio =D

Ah, fiquei super feliz de você ter feito seu filho ler o post do "O Homem que olha pra dentro da gente" Espero que tenha ajudado ele. (:

Abraço demorado (:
Obrigada pelo carinho e pelas visitas aqui!