sexta-feira, 17 de julho de 2009

Risco alheio - Frei Joe

Este livro me surpreende; mais um trechinho interessante:

" - O mundo idolatra um certo tipo de novidade. As pessoas sempre falam de um carro novo, uma bebida nova, uma nova p-p-peça teatral ou de uma casa nova, mas essas coisas não são, de fato, novas, são? Começam a ficar velhas no momento em que adquirimos. A novidade não está nas coisas. A novidade está em nós. Aquilo que é realmente novo é novo para sempre: o ser humano. Cada manhã da nossa vida, cada noite, cada momento é novo. Jamais vivemos aquele momento antes e jamais o viveremos de novo. Neste sentido, o novo é também o eterno."

(Pág 330 - Frei Joe- o homem que salvou minha alma, Tony Hendra).


Lembrei de uma disciplina da faculdade: Teorias de comunicação. Falava exatamente sobre a ideia do novo superficial que a indústria cultural cria. Assim, as pessoas tornam-se consumistas ao extremo. O que era novo ontem, já não é hoje; daí a necessidade de estar sempre comprando 'lançamentos' para se sentir aceito em certo grupo social e aceito a si mesmo.

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