segunda-feira, 13 de julho de 2009

Elaine, prazer/desprazer em conhecê-la.

Mais expressiva através da escrita que com palavras dispersas no ar. Falo pouco, e quando muito,sem pensar.

Impaciente inata, às vezes bruta, às vezes meiga.

Namoro há 2 anos o homem da minha vida. Penso em casar, e filhos? No momento, a ideia é repulsiva, mas às vezes me flagro olhando com encantamento para uma criança.

Não gosto quando RH’s fazem a célebre pergunta: Como se imagina daqui há 5 anos? Porque o que a gente planeja hoje pode mudar amanhã ou depois de amanhã. Porque se a gente muda com o tempo, os planos passam a ser outros.

Adoro quando pergunto ou me perguntam - Como você tá?, realmente querendo saber como o outro está, e não só para criar o contato rápido: - Oi, tudo bem?. Adoro quando respondem com sorriso no rosto, e quando com lágrimas,não sei consolar, acho que basta ouvir e apoiar.

Não tolero ver gente arremessando lixo pela janela de ônibus, e fico num conflito quase psicótico quando ouço uma torneira pingando;só viverei em paz quando todos se conscientizarem do crime que é desperdiçar água e outros recursos.

Não tenho religião, mas acredito numa força envolvente, não superior e tão imperfeita quanto nós; posso sentí-la no verde dos jardins e em certas canções.

Tenho rinite alérgica e não faço tratamento; como a ponta dos meus dedos até que não sobre nenhum centímetro de unha; tenho pavor a ginecologista, mas me obrigo a visitá-la. Por mim, morreria sem saber a causa, e quando morrer, quero que doem meus órgãos.

Tenho uma família pequena, literalmente. Minha mãe me diz que me meti numa enrascada ao escolher publicidade para profissão. Meu pai quer que eu passe em concurso.

Sou a filha que as mães consumistas não querem ter; não acho nem um pouco agradável ficar horas num salão, nem batendo pernas de vitrine em vitrine.

Ouço rock alternativo (meu irmão me apresentou ao estilo, antes ele ouvia rock pesado, fui baixar o volume e ele me empurrou, quebrei o dedo midinho do pé, torci pelo Brasil na Copa de 98 com perna engessada) e vou a shows com uma frequência ainda não ideal. Ouço, também, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Marisa Monte e Adriana Calcanhotto. Faço da música minha terapia, libertando o que sou pelas cordas vocais e pelos poros. Adoro dançar, danço rock. Acredite, dá pra dançar rock; também não danço com a frequência que desejo.

Quando mais jovem, fazia expressões caras e bocas no espelho, com belas performances melodramáticas. De vez em quando canto para o meu mp3 e gravo. Já compus até uma música bobinha pro namorado. Sempre gostei de cantar, já participei de festival de música no meu antigo colégio.

Tenho um blog, no qual despejo algumas coisas que penso, muitos textos bobos, outros carregados de emoção ou crítica irônica.

Tenho poucos amigos e dificuldade para fazer novas amizades, portanto, me esforço para estar mais presente na vida de quem é amigo.

Nunca me apontaram um revólver, mas já para o meu pai. Vivenciei recentemente uma batida quando estava de co-pilota no fusca da minha amiga; fomos também surpreendidas por uma estranha crise de riso na rua tumultuada.

Reclamo muito quando quero; não gosto de falar em 1ª pessoa, porque me parece egoísta. Meu namorado às vezes fala que tudo tem que ser do meu jeito. Atualmente, venho procurando anular esse jeito.

Sonho um dia ter a magnífica habilidade e imaginação para escrever livros.
Sonho também em multiplicar os livros da minha tímida biblioteca, onde os romances e contos ficam espremidos num reduzido espaço do meu armário corroído pelos cupins.

Sinto claustrofobia ao notar que estou restringindo minha vida ao limite Fortaleza-CE. Será deprimente me despedir do mundo sem nunca tê-lo conhecido por inteiro.

Não preciso que meus pais digam: - Juízo, filha. Acho até que já tenho cabeça no lugar demais.
Sou exigente comigo e não perdôo meus erros. Tenho sempre o ato reflexivo de revisar o que ando sendo.

Choro em partes emocionantes de livro ou filmes. Sou impulsionada por sentimentos.

Sou pequena, sou grande; correta e errada, centrada e psicótica; sou agradável e insuportável e ainda muitas outras coisas que virei a ser.

4 comentários:

geer disse...

"Sou a filha que as mães consumistas não querem ter; não acho nem um pouco agradável ficar horas num salão, nem batendo pernas de vitrine em vitrine."

Não esqueça suas raízes!És filha de uma consumidora compulsiva e de um papis comunista que trabalha com publicidade!

¬¬' é por isso que eu entendo suas crises EmOcionais!

Thiago Balduino Caldeira disse...

Chupou do layout do site do café brasil né?
Coisa feia!

Elaine Pacheco disse...

Bem, esse post gerou muitas discussões polêmicas, minutos atrás ele estava prestes a ser excluído, devido à questão da exposição de um ser (no caso, eu). Segundo opiniões de 3 pessoas fiquei um tanto amedrontada, mas acredito que aqui não há informações de onde me encontrar, a que horas, não tem minha conta de banco (não tenho mesmo), nem número de telefone...
Então, este post sobrevive, já que a intenção deste blog, desde o início, era postar coisas que falassem diretamente ou indiretamente sobre mim. Enfim, já comecei a me expor desde a criação de um perfil em fevereiro de 2006 no orkut, e também com a criação deste blog. Então, está tudo bem, você sobrevive, post! Até porque esse texto não diz tudo, nem pouco, diz o necessário pra que eu me ajude a conhecer a mim mesma ao longo da vida. Ah, quanto à doação de órgãos, por favor, esperem eu morrer de morte morrida primeiro, não precisa me matar. =)

Elaine Pacheco disse...

Lembrando que esse layout encontra-se nos modelos padrão do blog. ahauhauhaua