
Em que tempo você vive? Vive de flashbacks, de um presente inconsequente, de projeções míopes do futuro? Juro pra você, não sei bem, assim claramente em que tempo a gente vive.
Nosso tempo tem isso de ser confuso, às vezes essencialmente presente, muitas vezes esfacelado em resquícios do passado, e o futuro, sabe-se lá, embaraçado.
A gente tem isso de procurar tecer fios que nem se sabe de onde vêm. Acho que falta a gente parar pra pensar, pra reformular. A gente se perde em pensamentos que não deveriam ganhar tanta importância. E esse é meu erro, nosso erro.
Se a gente vive de erros, e a biografia só conta tropeços, vai ver haja acerto sobre alguma rasura das linhas desse nosso texto, guiando-se pela lógica de que se tem erro, tem acerto.
Planejar é alinhar tudo que se imagina pro desenrolar do seu tempo, tão fácil de definir, mas tão difícil de prosseguir. Se a gente consegue pontuar objetivos, temos logo que traçar estratégias, se a gente pensa estrategicamente, então, no já, já tem que ter a tática.
Mas talvez não seja tão complicado assim planejar; se a gente se organizar, dá pra viver nosso tempo sem cronometrar, dá pra ir além da demarcação dos ponteiros, dos pontilhados do círculo perfeito.
Se estiver tudo ainda imperfeito, então é hora de começar a entender o que é mesmo planejar. Vamos nos planejar, se for preciso nos renovar, a gente não pode é parar no tempo, porque este é como você dirigindo um veículo, você é que está no comando. No comando do seu tempo, não há destino, este uma invenção pra conformar quem não tem poder de decisão sobre a própria vida.
Então, vamos pôr em planos nosso tempo, seja ele qual for.
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