terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aqueles dias

Tem dias que eu procuro meio que ansiosamente uma música perdida entre tantas canções do mp3. Fico aflita em busca daquela canção que desenhe na boca um sorrisinho de leve ou daquelas que jogam ciscos imaginários nos seus olhos e você tem que disfarçar o choro em público.

Esses são os dias em que a sensibilidade me abandona por uns bons instantes; cansa de mim e desaparece sem mandar notícias. Sim, ela me deixa só às vezes. Fico só comigo mesma, pior, com alguém que não parece comigo.

Hoje eu tentei resgatar o ânimo com Led Zeppelin; sem resultado, pensei: " É, é um caso pra se preocupar". Aí o meu dedo polegar nervoso e um tanto frustrado pressionou o mp3 e encontrou a "Gal Costa Novelas". Fiquei esperando uma lagrimazinha que seja molhar meu rosto sem expressão e tão frígido quanto o de uma defunta ( tá, já bati na madeira).

Dei chance pra Gal e, em troca, ela me deu uma paz sem tamanho. Escutei mais um pouco até que surgiu na sequência a "Sorte". E assim, a sensibilidade veio junto com o sorrisinho de leve no rosto e no coração. Eis a letra que na voz dela fez o milagre em mim:

" Tudo de bom que você me fizer, faz minha rima ficar mais rara
O que você faz me ajuda a cantar! Põe um sorriso na minha cara.
Meu amor, você me dá sorte! Meu amor, você me dá sorte!
Meu amor, você me dá sorte na vida!
Quando te vejo não saio do tom, mas meu desejo já se repara!
Me dá um beijo com tudo de bom e acende a noite na Guanabara!
Meu amor, você me dá sorte! Meu amor, você me dá sorte!
Meu amor, você me dá sorte de cara!"

2 comentários:

geer disse...

Vou escutar um pouco de Gal hoje, pra sentir algo, meu modo insensível está virando uma constante.

Elaine Pacheco disse...

Ouve! É batata! = )