quarta-feira, 2 de novembro de 2011

No money, No eu nem você.

Dinheiro. Ah, se eu tivesse. E só do que estou precisando (de necessidade) e desejando ( coisas que posso viver sem, mas não sou feliz sem) a lista é infindável. Vejamos, sem ordem de importância:

- Mochila
- Violão
- Bolsa preta
- Mala nova
- ao menos mais um par de sandálias
- óculos novos com grau revisado
- um aumento
- grana para aulas em autoescola
- carro
- celular novo
- roupas novas
- grana para pós-graduação
- promoção
- pagar as contas do mês, pagar menos impostos
- ler a pilha de livros novos
- comprar mais livros novos
- aulas de canto e violão
- viajar a lazer
- silêncio, barulho
- aconchego, muvuca
- mais convivência com a família
- mais convivência com o namorado
- mais convivência com os amigos
- formar uma banda autoral
- ouvir mais música, ouvir mais o outro
- conversar mais, falar menos, falar mais sozinha
- planejar menos, fazer mais
- chorar menos, cantar mais
- reclamar menos, solucionar mais
- uma casa nova e menos longe de tudo
- mais manhãs na praia
- mais bike, menos ônibus/topic/caronas
- mais encontros
- mais descontos

Et cetera e tal.

Quer dizer, no money, no eu nem você. E sem essa de que dinheiro não compra felicidade. - Bendito Dinheiro, quem inventou que nós precisamos de você? Aliás, quem inventou você?

2 comentários:

Daniel Farias disse...

Prezada Elaine, que surpresa agradável saber que tenho como colega de trabalho alguém com uma sensibilidade artística tão apurada.
Gostei muito da qualidade de seus textos, suas reflexões.
Esse post, por exemplo, tem relatos prosáicos, cotidianos, mas tem reflexões bem instigantes: Afinal, quem inventou esse danado desse dinheiro? rsrsrs
De acordo com o relato metafórico da bíblia a culpa é de vocês mulheres. rsrsrs. Se não fosse por Eva, estaríamos numa boa no Jardim do Éden, hehehe.
Brincadeiras à parte, parabéns pelo blog e sucesso.

Um abraço,

Daniel Farias.

Elaine Pacheco disse...

Obrigada, Daniel Farias! Não sabe o quanto fiquei feliz com o comentário.

Refletir a partir de fatos cotidianos - vistos com um outro olhar -. Essa é a proposta do blog.

E o mais bacana de tudo: poder dialogar com os visitantes daqui sobre o tema abordado. Espero que goste dos outros posts também.

Outro abraço