quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Separação.


Quando criança, não entendia o tamanho egoísmo ao se domesticar um pássaro. É como guardar um ursinho de pelúcia solitário na estante, pra brincar com ele de vez em quando e nada mais.

Hoje sei e posso contestar qualquer decisão de alguém próximo que envolva a privação da libedade de uma espécie. Eu sei que é difícil, por isso mesmo estou colhendo forças para me separar do meu pequeno amigo, mais conhecido como periquito da caatinga, adquirido por minha mãe quando eu ainda não tinha consciência pra impedir aquela "troca".

Por favor, não comprem mais pássaros; é como sufocar a liberdade e aprisioná-la numa gaiola cheia de ferrugem.

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