sábado, 26 de setembro de 2009

No império do tempo

A vida prossegue e eu tenho que acompanhar o ritmo.
Mas, queria me manter aqui, quietinha, vendo tudo passar lentamente.
Sem exigências, sem me subordinar ao império do tempo.

Não quero nada, e queria poder não querer absolutamente nada.
Parece que tem uma voz ecoando dentro de todos: "Sonhe, sonhe, queira isso, queira aquilo, corra atrás!"
Será que alguém pode simplesmente não querer?

Não quero nada, talvez no nada eu encontre pequenas coisas, minúsculas coisas essenciais numa vida inteira, como uma gota de chuva, transparente e verdadeira ao distorcer o que lhes apresentam como verdades absolutas.

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