A professora alto-astral da Academia ama jaca. Não sei como ela mantém o corpo bem desenhado, mas, pelo visto, o amor que ela tem pela jaca não afeta o aspecto sarado dela. "- Eu AMO jaca!", ela dizendo com um sorriso de ponta a outra, o abraço agarrado ao saco de onde escapava o cheiro muito característico do presente dado por uma aluna.
Falou intrigada que passou o treino inteiro se perguntando de onde vinha aquele cheiro tão gostoso. Depois, se lembrou que era a jaca, a jaca que ganhou de uma aluna depois que a mesma perguntou, sem esperança de uma resposta positiva, se ela gostava de jaca. Ela não gosta não, ela ama!
A tal aluna também tinha ganho a jaca de um cliente e parece que não tinha como levá-la pra casa. A professora ficou feliz e depois fez biquinho ao lembrar que ia viajar e a jaca se estragar. Mas sua colega de trabalho sugeriu uma solução para o grande problema. Aconselhou que ela cortasse a jaca inteira e guardasse os gominhos na geladeira. A professora ficou toda alegre de novo.
Achei engraçado a professora indo embora toda feliz por causa de uma jaca. Achei também um tanto raro em dias como os de hoje, quando se encontra facilmente suco de laranja ( "caseira") com gominhos confinados numa caixa cheia de conservantes, alguém amar tanto um alimento natural, vindo direto do pé de jaca.
Lembrei da minha mãe, também uma doida por jaca, toda eufórica de alegria ao descobrir que eu estava voltando de um acampamento, carregando uma jaca pra dar a ela. A jaca que eu mesma cortei e tirei do pé.
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