Quando desfaleço, uma névoa de pensamentos sombrios me perpassam. O que fiz e o que deixei de conquistar nem todos sabem, mas eu sei. Mergulho em mim e por um triz, quase o frio mórbido me congela. Os Alpes parecem aguardar minha chegada. Quero alcançar um dos picos, vontade de me ascender. O frêmito me atormenta, entre Gênova e Viena a distância é abismo.
Enfraqueço, amedrontada quase desfaleço completamente. Meus músculos demonstram uma força tênue e covarde que insiste em permanecer em mim, em quase todos aqui.
Eu não disfarço.
Aos outros, sou transparente.
A mim, sou sólida como uma rocha artificial,
ao mais leve toque me desfaço .
Sou rarefeita.
Lágrimas ressecam na minha face exausta.
Enfim, desisto. Deixo a escalada pra mais tarde.
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