Porque janelas e portas abertas não são suficientes pra ver o mundo e as pessoas lá fora, tive que demolir uma das quatro paredes.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Meu presente : )
Este, sim, um dos melhores presentes que já ganhei.
Foi assim: a pequena inquieta, 6 aninhos, danada, quando eu menos esperava, quando eu só esperava que fosse aprontar mais uma peripécia, me veio com essa folha do meu bloquinho de anotações.
- Olha, a setinha tá apontando pra onde?
Inclinei minha cabeça para a esquerda com a mesma delicadeza do gesto dela, e com olhar surpreendido, concluí:
- Ah, pra mim! Não é?
- É sim! Pra você!
- Que lindo, um coração com duas asas!
- Não, não, são duas mãos!
- Ah, mas parecem asas.
Pra mim, pareciam asas sim. Meu coração voou longe de tanta alegria pela demonstração de carinho que só uma criança sabe dar. Engraçado, era praticamente a primeira vez que ela me via. Quando me viu da última vez, a filha de minha madrinha ainda era bem pequenininha. Ah, ela não lembraria. E mesmo assim, meu Deus, ela gostou de mim. Não sou convencida não, ela mesma me disse. Não só disse, como também encontrou a forma mais simples de provar o seu gostar de mim.
A danada ainda alfinetou meu irmão com sua espontaneidade de criança:
- Eu ia fazer um pra ele também. Mas esqueci, porque gosto mais de você!
E o tadinho do meu irmão, levando na esportiva e falando baixinho pra ela não ouvir:
" - Crianças...ainda não sabem que sinceridade demais dói."
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2 comentários:
"Reproduzindo as cores do mundo"
As cores pra você, as dores pra ele.
Ô dó dele! hahahah
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