Porque janelas e portas abertas não são suficientes pra ver o mundo e as pessoas lá fora, tive que demolir uma das quatro paredes.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Meu primeiro voo
Antigamente para mim, avião era só uma estrela vermelha pulsante no ceú. Talvez seja a mesma percepção que os bebêzinhos têm ao seguir com o olhar a direção que aponta o indicador da mamãe, que insiste em mostrar aquilo como distração para calar o choro.
Hoje sei que aquele objeto, resultado da capacidade humana de transformar as coisas, não é apenas um ponto de luz distante. Estive perto, muito perto. Estive nele, naquela coisa imensa e voadora.
Foram quase as quatro horas da viagem inteira, observando com a curiosidade de olhos pueris todo o espetáculo de azul e nuvens. Acho que, se existisse alguém com os super poderes de um Super Homem voando por ali, veria só uma cabecinha grudada na janela da asa direita, atenta a tudo, a todos os "algodões" flutuantes, a todas as "maquetes" de cidades desconhecidas, a todas as luzes da noite - amarelas ou brancas.
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Um comentário:
lá de cima é tudo tão lindo né? voar é sempre bom!
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