sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Com todo respeito, ou não.

- Ô cabelo lindo, Moça!
  (a moça sorri)
- Mas, assim, com todo respeito!
  (a moça sorri de novo)
- Agora, assim, só não sei até onde vai todo esse respeito. (riso alto)

Este foi um senhor aposentado e feliz da vida num supermercado. Ele estava paquerando de brincadeira, ou não, uma das jovens funcionárias, enquanto ensacava suas próprias compras no caixa. 

Nunca tinha visto sujeito mais satisfeito com a vida.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Três Paredes ilustrado.

Sim, é a cara daqui. (:


sábado, 15 de fevereiro de 2014

Rascunhando canções, rascunhando invenções.


Um sábado resumido a inventar letrinhas e melodias sobre Felicidade. Pra que melhor?

Se é clichê?

Eu não sei. Pode ser.
Só sei que é muito bom fazer isso.

Em breve, cantoria e mais cantoria!


Corno assumido, solteiro feliz.

Hoje, me sobe na topic um homem satisfeito com a vida de solteiro. 

Chegou com sorrisão aberto, contando as "news" para o amigo motorista:

- Rapaz, a mulher me botou chifres! 

- E tô achando é bom a vida de solteiro. 

- Não lavo mais louça, nem roupa.. Na casa da minha mãe, de manhã, o café tá na mesa! 

- A mulher tinha preguiça até de jogar roupa suja na máquina! Nam!

E digo mais: contou que deixou Tudo pra ex-mulher. Dois carros, casa, porque ela merece. Isso, ele disse que ela merece.

Fiquei rindo por dentro. Afinal, é falta de educação prestar atenção na conversa alheia. Mas ele parecia não estar se importando muito não que as pessoas ouvissem. Falava alto, sorriso no rosto.

Incomum: carregou os chifres com certo orgulho. Corno assumido e, hoje, solteiro bem resolvido.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Provas de Amor

Uma das demonstrações de afeto do meu pai pra mim. 
Não me deixa esquecer do meu potássio matinal.



Na saída de casa, banana no braço do sofá. Não é possível que eu esqueça! 

Pior que é! Na empolgação de registrar esse carinho, deixei a banana lá. 

É o amor! Fazer o quê? 

^^'

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A culpa é toda da Moça da massa!

Aí, você pede pra moça da padaria preparar uma massa pra você, ali na sua frente. Aí, você reencontra uma amiga. Distraída, você responde a moça da massa meio que no automático e volta a dar as costas. Tipo isso:

- Qual o molho, moça?

- De Tomate!
(costas pra ela) 

- Então, amiga (...)

Você vai comer morta de iludida em relação as suas escolhas para seu próprio prato, quando percebe discretos grãozinhos de carne moída afogados no tal molho que era pra ser só de tomate! De tomate! Tipo: só o suco do tomate!

Ela colocou molho bolonhesa para uma vegetariana!

Final da história?

Caminhei cabisbaixa da mesa até a bancada do preparo de massas. A expressão foi de arrasada, de quem já tinha comido boa parte da comida só desconfiando, sem acreditar.

Sem acreditar na falta de atenção da moça da massa, até um amigo confirmar: "É carne!" Pior: confirmar contando com o garfo um expressivo nº de bolinhas minúsculas de bichinho morto pra servir de alimento.

Resultado?

Ganhei outra massa de cortesia da casa. Desta vez, com o molho certo. Apenas tomate. Só tomate pelo o amor de...

domingo, 2 de fevereiro de 2014

O que custa dar descarga?


Sei que existe no mundo questão muito mais séria do que esta para se discutir, mas eu juro que ainda vou entender o que leva grande parte da humanidade a não dar descarga nos vasos sanitários coletivos, de casa mesmo, se duvidar. Muita gente fala: "Costume de casa vai à praça".

Então, a questão é esta mesmo:

*O que leva as pessoas a não darem descarga nos sanitários mundo a fora?*

(Vejamos as hipóteses)

- Puro esquecimento;
- O aviso pregado na parede não se faz entender
   (Se sim, nem fede, nem cheira pra quem lê!);
- A pessoa saiu apressada para cometer outro crime, além desse;
- Toque de nojo do botão da descarga;
- Cabeça perdida nas contas do mês;
- Confiança demais na eficácia da força da descarga

(Vejamos aqui uma causa nobre)

- Economizar a água do Planeta!

(Ou simplesmente)

- Pro inferno! Os outros que limpem minha sujeira!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Universo paralelo do iPhone.

Eu fui pedir que dessem um trato nas minhas unhas dos pés, quer dizer, nos pés como um todo, num salão de beleza, em plena sexta-feira à noite depois do trabalho. Fiquei lá sentada e quietinha enquanto a manicure dividia atenção entre meus pés e a novela na TV, e olha que não era a novela das nove e seu último capítulo. Era outra, que não sei o nome; são muitas e não acompanho.

Sem o que fazer, 
(que é o que se tem pra fazer num salão de beleza quando: 
- você ignora a revista Caras ou outras do gênero; 
- você está sem paciência pros draminhas de novela rolando na TV de volume alto; 
- você resolve reativar a mente, enterrando o celular com internet - e todo o pacote que isso implica - sob os escombros que fazem volume em sua bolsa de mulher) 


Sem o que fazer, desisti de fiscalizar o trabalho que estava sendo feito em minhas unhas e passei a observar uma mulher sentada de frente pra mim. Ao contrário de mim, ela estava com o iPhone em mãos. Nas mãos, na cabeça, no pensamento, enfim, muito atenta àquele universo paralelo.

Tão atenta, que nem notou que a manicure tentou dar um abraço nela e que esta entrou em outra sala dizendo aos quatro ventos:

"Sou doida por ela. Faço tudo por ela!"

Bem, o comentário não me pareceu falso, de 'puxa-saco' não. 

Fiquei só analisando a moça intacta diante da tentativa do abraço e do anúncio de afeto que tinha acabado de receber.

Fiquei me perguntando o que havia de tão interessante na tela do iPhone da moça.