Já sentiu o coração ocupando mais espaço do seu corpo? Assim, muito além do peito ou do que chamam de espírito. Assim, descompassado mesmo!
Ah, e todos teriam mais razões pra viver. A gente experimentando distribuir amor, compreendendo que não há exagero nem exclusividade nesse sentimento do peito, da cabeça, das pernas, dos braços, - porque o amor não fica só ali, concentrado na área onde bate o coração-. Porque ele tende a se espalhar, dirigindo-se de quem o sente a um outro corpo, a uma outra alma. Melhor: a uma porção de corpos, a uma porção de almas.
E se isso é tão bom, e se isso nos faz tão bem, por que a gente não diz pra qualquer um, para um estranho mesmo:
- Ei! Eu te amo, sabia?
Será que nos mandariam para um manicômio? Ou nos chamariam de "Jesus"? Ou mesmo de impostor?
Quem disse que não podia? Quem disse que não pode sair por aí amando todo o mundo?
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