É ele que me ensina a seguir em frente. E desde cedo. Um dia eu estava voltando de uma clínica com ele. Tinha feito um exame em que eu precisava beber muita água antes. Voltei apertadíssima. Parecia que eu não ia aguentar o percurso todo até nossa casa. Em meio aos meus resmungos e reclamações, sabe o que ele me ensinou?
- É isso mesmo, filha! Na vida, nós passamos por algumas privações. Saiba lidar com elas. Não são só flores não!
Nunca esqueci disso. A recordação veio à tona, quando hoje de manhã fui encontrar com ele na cozinha pra tomar café. Desejei bom dia e ele logo se levantou, se ausentou por alguns segundos e voltou me entregando esse envelopinho:
A arte da guerra pela vida é mais simples com ele ao meu lado. Luto por mim, luto por ele, por minha mãe, por meu irmão, por meus amigos.
Porque janelas e portas abertas não são suficientes pra ver o mundo e as pessoas lá fora, tive que demolir uma das quatro paredes.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Elas me matam de curiosidade.
Tem gente que leva meses, talvez anos, pra terminar de ler um livro.
Pessoas curiosas com os significados de palavras que nunca leram antes. Haja vocabulário!
Ainda bem que tem aplicativo de dicionário. Já agiliza demais o processo.
Tô ficando esperta
Ignorando o destino mais óbvio
( Lendo "Contos de amor, de loucura e de morte" - Horácio Quiroga)
Se bem que o título da obra já deu a dica: "Contos de amor, de loucura e de morte".
Mas parece que eu quis ignorar a última palavra. A gente tem isso de fechar os olhos pra certeza da morte, embora seja nosso destino mais óbvio.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Infestação de clima natalino
Aí, você chega em casa e vê que ela tá infestada de Papai Noel.
Só não me pergunte o porquê do porquinho ali!
Coisas de minha mãe (!)
Só não me pergunte o porquê do porquinho ali!
Coisas de minha mãe (!)
domingo, 15 de dezembro de 2013
Menina afobada
Típico diálogo entre pai, mãe e filhos:
- Ué! Já vai sair de novo?
- Vou, sim, ver os amigos!
- Aff, parece que tem pressa de viver, essa menina!
Pressa. Será?
E se dizem que a vida passa rápido, pegamos carona com ela na mesma velocidade?
- Ué! Já vai sair de novo?
- Vou, sim, ver os amigos!
- Aff, parece que tem pressa de viver, essa menina!
Pressa. Será?
E se dizem que a vida passa rápido, pegamos carona com ela na mesma velocidade?
domingo, 8 de dezembro de 2013
Inspirada em "Por isso uma força me leva a cantar"
Cantar é despejar sentimento da boca pra fora, da boca pra dentro.
Por isso, eu canto. Por isso, você canta.
Por isso, eu canto. Por isso, você canta.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Sinvas Taxista
Esses taxistas de Fortaleza são umas figuras. Eu e mais um casal de amigos escolhemos justo o táxi do taxista mais sem noção da cidade.
Ele ia falando ao celular com uma tal de Meire. Depois uma tal de Cláudia. Depois, enfim. Não sabíamos se ele falava com a gente, ou com a Meire, ou com a Cláudia, ou com outra Sicrana, sei lá. E ainda me reclama por estarmos ouvindo e rindo das conversas dele.
Fui contar que já escrevi sobre o trocador de sorrisos da 03 (Se quiser ler, aqui oh: http://tresparedes.blogspot.com.br/2013/04/o-trocador-de-sorrisos-da-03.html), aí ele parou de brincadeira e começou a filosofar. Algo sobre deixar as coisas boas fluírem em nossas vidas. Também algo sobre "tive que deixar os estudos. Se não, não estaria aqui"
Quando cheguei ao meu destino, o taxista mostrou na mão um leque de cartões de visita. Disse que cada um tinha uma frase diferente, que eu podia escolher um deles. Não me deixou descer do carro, sem antes ler o cartão que puxei:
"Se eu tivesse
estudado
Eu não estaria
aqui"
Ele não teve tempo ou não quis contar sua história real. Lançou apenas mistérios: "Você acredita se eu disser que já fui radialista famoso?" E saiu citando um monte de outras profissões.
Eu disse que acreditava.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Abajur sem luz
Pobrezinho do labrador da família Pacheco. Faz tempo que usa esses cones na cabeça, para não lamber a pomada que minha mãe aplica em suas patinhas feridas.
Tadinho dele, e meu pai, uma figura, chamando-o de "Abajur sem luz". Humor negro.
Meu pai não existe. Puxei a ele.
A minha cor preferida
Eu nunca tive preferência por uma cor só. Agora eu tenho. Eu mudei. Desde quando esbarrei com o menininho de Floripa que achou que eu estava vestindo um tapete verde. As crianças, as pessoas em geral me mudam.
Agora, sim. Tenho minha cor preferida. É verde. Eu sou verde, visto verde, eu me alimento de verde. Meu sorriso ficou verde. O passarinho que me conta as coisas também é verde. A trajetória do voo dele é verde.
Comprei um colar com uma pedrinha verde. Eu me sinto bem ao escolher uma roupa verde para sair por aí, ou para vestir em casa mesmo.
O menininho verde me marcou de verde. Então, eu só quero verde para ficar lembrando dele.
Irei às compras para pendurar mais "tapetes" verdes em minhas cruzetas.
Agora, sim. Tenho minha cor preferida. É verde. Eu sou verde, visto verde, eu me alimento de verde. Meu sorriso ficou verde. O passarinho que me conta as coisas também é verde. A trajetória do voo dele é verde.
Comprei um colar com uma pedrinha verde. Eu me sinto bem ao escolher uma roupa verde para sair por aí, ou para vestir em casa mesmo.
O menininho verde me marcou de verde. Então, eu só quero verde para ficar lembrando dele.
Irei às compras para pendurar mais "tapetes" verdes em minhas cruzetas.
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